Kimba o Leão Branco

O leão Leo morre ao defender sua fêmea, Lia, do ataque de caçadores. Lia dá a luz a Kimba, dentro do navio cargueiro. Kimba foge, sendo ajudado por uma tartaruga e um golfinho, conseguindo voltar para a África. Lá, na selva, reclama seu trono e passa a governar os animais. Das séries de desenhos japoneses exibidas no Brasil, Kimba foi a mais sensível e humanista. Kimba determina que os animais carnívoros da floresta não mais comerão carne pois a vida é sagrada. Ele também luta contra queimadas e caçadores brancos e/ou negros. Mas os humanos também são ajudados pelo filhote de leão. Esta foi a segunda geração de leões brancos que Ossamu Tezuka criou originariamente para quadrinhos na revista Shogaku Sannensei. Kimba chegaria a ser adulto mas morreria, anos mais tarde, ao ajudar um amigo: os dois estavam perdidos, debaixo de uma nevasca e Kimba se mata para que o amigo use sua pele e sua carne para sobreviver. As histórias em quadrinhos de Kimba foram publicadas de 1950 a 1954 na revista Manga Shonen e foi a primeira série colorida para a televisão japonesa. No Brasil, preto e branca. Um desenho animado bonito e precioso, com roteiro inteligente como costuma ser na maioria das produções de Tezuka.